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Diversidade
de Paisagens
O Reino dos Países Baixos compõe-se de três territórios: os Países Baixos na Europa Ocidental, as Antilhas Neerlandesas e Aruba, no Caribe. O território dos Países Baixos situado na Europa tem uma área de 41.526 km2 . Ao norte e oeste, faz fronteira com o Mar do Norte, ao leste com a Alemanha e ao sul com a Bélgica. Os Países Baixos são um país muito plano, do qual cerca de um quarto se encontra abaixo do nível do mar. Daí deriva a designação Neerlândia ou Países Baixos (Neer significa baixo), mas a denominação Holanda também é muito usada. Originalmente, assim se chamavam as duas províncias da costa ocidental - Holanda do Norte e Holanda do Sul - que desempenharam um papel importante na história do país. A sua localização junto ao mar influencia, obviamente, o seu clima. A temperatura média é de 17º C no verão e 2ºC no inverno. A pluviosidade varia em torno de 760 mm³/ano distribuidos regularmente por todo o ano. A sul e leste, onde as paisagens de bosques, matos e urzais se alternam, o solo é essencialmente composto de areia e cascalho. No oeste e norte predominam a argila e turfa. A paisagem nesta região, entrecortada por numerosos rios e canais, é principalmente composta de pôlderes: áreas que foram drenadas artificialmente e protegidas contra inundações pela construção de diques. Um País Populoso Com 15,6 milhões de habitantes e uma média de 459 pessoas por quilómetro quadrado de território, os Países Baixos são um dos países mais populosos do mundo. A maior concentração demográfica encontra-se na Randstad (conurbação), um grupo de cidades na zona ocidental do país: Amsterdã, Haia, Roterdã e Utrecht. Com uma taxa de crescimento de cerca de 100.000 por ano, o número de habitantes atingirá os 16 milhões no ano 2.000. A língua oficial é o neerlandês, existindo, no entanto, uma segunda língua oficial, o frisão, que é falada na província nordestina de Frísia. No âmbito da União Européia, o neerlandês integra o grupo das onze línguas oficiais de trabalho. Nas Antilhas Neerlandesas e Aruba e na antiga colônia neerlandesa Suriname também se fala neerlandês. O mesmo acontece com o grupo populacional de Flandres, na Bélgica, e uma pequena parte da população do norte da França. Também, foi do neerlandês que se originou o africanês, língua da África do Sul. O neerlandês é ensinado em quase 250 universidades mundo todo. No decorrer dos séculos, os Países Baixos assimilaram grandes grupos de imigrantes. Nas últimas décadas, principalmente os oriundos do Suriname, da Turquia e do Marrocos. Os Países Baixos conduzem uma política ativa de integração em relação aos estrangeiros autorizados a permanecer no país. Os Países Baixos são, tradicionalmente, um país de completa liberdade religiosa, o que foi determinado na constituição de 1848. A partir da segunda metade do século XX, a influência da Igreja diminuiu; a maioria dos neerlandeses já não pertence a uma associação eclesial. Além das duas comunidades religiosas que continuam a ser as maiores, as cristãs Católico-Romanas e as Protestantes, os Países Baixos têm uma pequena comunidade judaica e, com a chegada dos imigrantes, também de muçulmanos,hindus e budistas. Sistema de Governo Monarquia Constitucional Os Países Baixos são uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar no qual o governo é formado pela rainha e pelos ministros. Por razões históricas, a sede do governo encontra-se em Haia, mas a capital é Amsterdã. O Parlamento - os "Estados Gerais" - formam em conjunto com a rainha e os ministros o poder legislativo e consiste de Primeira e Segunda Câmara. A Primeira Câmara conta com 75 membros, escolhidos indiretamente pelos representantes da província: a Segunda Câmara é formada por 150 membros escolhidos diretamente pelos neerlandeses com direito de voto a partir dos 18 anos de idade. O poder executivo está a cargo do governo (rainha e ministros), no que são controlados pelo Parlamento. A rainha, como chefe de estado, goza de inviolabilidade, ou seja, segundo o direito administrativo, os ministros são os responsáveis pelos atos da rainha. A política neerlandesa segue três correntes principais: a liberal, a cristã-democrata e a social-democrata. Devido ao baixo número de votos necessários no sistema de representação proporcional, a Câmara é formada por um grande número de partidos. O governo também é sempre formado por uma coalizão de diferentes partidos. As instâncias de direito são formadas nos Países Baixos pelos juízes nomeados vitaliciamente. Tribunais de júri não existem nos Países Baixos. A jurisdição em processos civis e penais reside em primeira instância nos tribunais de comarca, após o que se pode recorrer para um tribunal regional ou de apelação. O Supremo Tribunal dos Países Baixos é a mais alta instância judicial. O poder público é bastante descentralizado. O estado defende os assuntos de interesse nacional: as 12 províncias e os 572 municípios são poderes públicos descentralizados. Já desde o século XVI o sistema estatal está intimamente ligado à Casa de Orange-Nassau, com o seu progenitor príncipe Guilherme de Orange (1533 - 1584). A rainha Beatriz (1938), viúva do príncipe Claus dos Países Baixos (1926), é desde 1980 chefe de estado. O casal real tem três filhos, dos quais o príncipe Guilherme - Alexandre é o príncipe herdeiro.
A Moeda - Os Países Baixos conseguiram fazer parte, logo no primeiro round, da União Monetária Européia. Para se ter acesso a esta União, cada país membro da União Européia deveria atender a algumas exigências conhecidas como "critérios de convergência". Desde janeiro de 2002 o Euro é a moeda usada na Holanda. A maneira mais fácil de enviar dinheiro para o Brasil é pela GWK/MoneyGram. Faça conversão com o XE.COM clicando aqui! Economia Próspera Característica das relações sócio-econômicas neerlandesas é a forma de deliberação estrutural e intensiva entre o estado, as empresas e os sindicatos. Esta característica fez nascer uma economia próspera e estável, desde sempre fortemente orientada para o contexto internacional e que pertence às 15 economias mais fortes do mundo. Com suas avançada infra-estrutura no âmbito dos transportes, tanto de bens e pessoas como de dados eletrônicos, os Países Baixos são um importante entroncamento para as empresas que operam mundialmente. O porto marítmo de Roterdã, há mais de trinta anos o maior do mundo, forma o ponto central de distribuição para o interior europeu e o Aeroporto Schiphol de Amsterdã é o quarto aeroporto da Europa. No âmbito da União Européia, as empresas de transporte neerlandesas são responsáveis por 40% dos transportes sobre a água e 25% dos transportes via terrestre. Além disso, há imensas empresas multinacionais que têm suas raízes nos Países Baixos, tais como a Philips, a Akzo Nobel, a Shell, a Unilever e a Reed Elsevier. A imagem dos Países Baixos como nação comerciante não foi alterada ao longo dos séculos. Ainda hoje os resultados do comércio internacional contribuem com mais da metade para o Produto Interno Bruto, com um quase já tradicional excedente na balança comercial e um saldo positivo na balança de pagamento como prova. Esses excedentes são, sobretudo, alcançados no mercado europeu; cerca de oitenta por cento dos mercados de escoamento encontram-se na Europa, enquanto que os mercados asiáticos, americanos e africanos já desde séculos permanecem mercados fiéis. Por outro lado - entre outros motivos pela sua localização e excelentes facilidades de distribuição - os Países Baixos são vistos por muitas empresas de outros países (também de países não-europeus), como o local ideal para se estabelecerem. Os
seguintes setores desempenham um papel de relevo na economia neerlandesa: Devido ao alto nível de automatização, as empresas nesses setores podem operar competitivamente em termos mundiais, tanto a partir dos Países Baixos como a partir das suas unidades de produção no exterior. O comércio internacional é apoiado por um forte setor financeiro: os bancos ABN AMRO Bank, Raibobank e ING Bank estão entre os 25 maiores bancos do mundo. Nos últimos vinte anos, o setor de serviços nos Países Baixos cresceu até se tornar o maior setor econômico. Outros serviços bem desenvolvidos são, por exemplo, o setor gráfico e a indústria eletrotécnica. Com
a exploração de consideráveis campos de gás
natural no norte do país, os Países Baixos são
o maior produtor de gás natural da Europa ocidental, mas, além
desta, dispõe de poucas matérias primas naturais. É por
isso que se dá tanta atenção à melhoria
e à exploração do conhecimento. O Ministério
dos Assuntos Econômicos conduz, por isso, uma política
ativa para a tecnologia, com subsídios à disposição
de todas as empresas sediadas nos Países Baixos. A agricultura
foi um dos setores que lucrou com o alto nível do ensino, da
pesquisa e informações genericamente voltadas para a
prática. Embora a superfície agrícola neerlandesa,
na escala mundial, seja pequena, os Países Baixos são,
mesmo assim, um dos maiores exportadores de produtos agropecuários
do mundo, principalmente no que se refere às flores e aos laticínios.
A lavoura, por exemplo, prova que o setor agrícola pode poupar
a natureza e mesmo assim passar por um crescimento econômico
saudável. A quantidade de área agrícola nos Países
Baixos diminuiu consideravelmente nas últimas décadas,
mas através da proteção biológica da vegetação
e do desenvolvimento avançado de raças, a produtividade
por hectare teve um aumento significativo. Abaixo
do nível do mar Obras
do Projeto Delta "Waterschappen" Pôlderes O
Afsluitdijk Pontos
mais elevados e mais baixos Plano
Delta Grandes Rios Meio
Ambiente Sustentável A grande densidade demográfica, a forte industrialização, o aumento da - tão vital para os Países Baixos - mobilidade e a intensiva gestão nas áreas da agricultura e da horticultura obrigam os Países Baixos a atuar sobre o meio ambiente em todos os níveis ao mesmo tempo. O desencorajamento do uso do automóvel e a promoção do - já em si intensivo - uso da bicicleta, o meio de transporte nacional, são exemplos desta política, bem como a reutilização de produtos ou a coleta de produtos nocivos na agricultura. A economia de energia e a sua produção mediante fontes solares e eólicas, permanecem assuntos atuais.Para promover a proteção ao meio ambiente, o estado emprega tanto incentivos financeiros, como subsídios e multas e benefícios fiscais, quanto instrumentos sociais, como amplas informações.O estado compra e gere valiosas áreas de preservação, que pode designar como patrimônio, e financia também instituições particulares para a compra e gestão de tais áreas. O objetivo é ligar as atuais e as futuras áreas de preservação entre si, de forma a se conseguir uma grande rede natural. Feriados
e dias festivos Crônica de Gustavo Seiler "A
Holanda não é o que parece" Fonte: Embaixada dos Países Baixos |