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A Rio Oil & Gás, encerrada no último dia 20 de
setembro, no Riocentro, Rio de Janeiro, foi consi-
derada “histórica” dentro da indústria do petróleo. O
evento, que começou num clima tenso causado por
perdas econômicas da petrobrás, a dúvida sobre os
royaltes e a insatisfação dos empresários pela falta
de licitações,entre outras, terminou com a sensação
de “portas em automático, vamos decolar”, como
disse o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo
(IBP), João Carlos de Luca, na sessão plenária de
encerramento do evento.
A cereja do bolo fcou para o último dia de congres-
so: o anúncio da 11ª rodada de licitações, em maio,
e da primeira rodada do pré-sal, em novembro de
2013. Como se para estrategicamente fechar com
chave de ouro o evento, o pronunciamento das pró-
ximas rodadas mudou drasticamente o ânimo dos
participantes.
Com mais de 50 mil visitantes, a Rio Oil & Gas vêm
se consolidando como o maior evento da indústria
do óleo e gás da América latina e como uma das
maiores do mundo. A feira, que aconteceu numa
área de aproximadamente 37 mil metros quadrados
dividida em cinco pavilhões, registrou 1.300 expo-
sitores de 27 países. O programa Profssionais do
Futuro, voltado para jovens estudantes, contou com
o número recorde de 2.300 participantes.
A presidente da Petrobrás, Maria das Graças
Foster, durante a sessão plenária de encerramento
do evento, ressaltou a importância de se qualif-
car adequadamente profssionais para atuarem no
setor. Segundo ela, através do Prominp ( Programa
de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e
Gás Natural), o governo federal já qualifcou 58.562
profssionais mas são necessários mais 106.929
profssionais para 2013. “É um desafo, mas também
uma grande oportunidade”, acrescentando que as
empresas estrangeiras estarão sempre bem-vindas,
desde que haja troca. “Queremos aprender com
elas e também ensinar o que sabemos”, disse.
No total foram 04 plenárias e 24 painéis com a
apresentação de 586 trabalhos técnicos de 25 pa-
íses. Dividida por temas e dividida em seis blocos,
sendo eles: I- Exploração & Produção, II- Gás Natu-
ral e Energia, III- Abastecimento e Petroquímica,IV-
Biocombustíveis, V- Responsabilidade Sócio-Am-
biental, VI- Perspectivas Jurídicas e Econômicas, a
conferência contou com 4.250 congressistas.
A participação holandesa
Mais uma vez, a IRO (The Association of Dutch
Suppliers in the Oil and Gas Industry) esteve pre-
sente integrando empresas associadas. A holande-
sa Frames, que em parceria com a brasileira Ebse,
levou consigo, além de profssionais de grande ba-
gagem técnica, os tradicionais waffes de caramelo
já bem conhecidos na Terra das Tulipas, os quais,
sem dúvida, contribuíram positivamente.
Texto: Patrícia Dias
“Portas em automático,
vamos decolar” -
Rio Oil & Gas