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Ao comentar sobre o Instituto em que tra-
balhou, ela se divide, pois recebeu apoio de
alguns e críticas negativas de outros pelo
fato de ser estrangeira. A holandesa tece
muitos elogios aos pesquisadores de outras
regiões do Brasil que trabalham no INPA,
“eles são grandes exemplos de esforços pela
preservação”. Também enfrentou sérias dif-
culdades para entrar no Brasil como pes-
quisadora. “Apesar de entender que o Brasil
queira controlar bem a entrada de quem
pesquisa suas riquezas naturais, acho que o
processo de visto envolveu uma burocracia
absurda. Sei que no passado algumas orga-
nizações estrangeiras já roubaram riquezas
da Amazônia sem a autorização do governo.
A região é muito grande e o controle é difícil.
Não vejo a entrada de estrangeiros como um
risco, o Brasil é umpaís forte comorganizações
estruturadas, sabe se defender bem. E fco
feliz que pesquisadores estrangeiros possam
defender a preservação desse bioma”.
“Quando aprendemos a
ver a beleza do que está
ao nosso redor, fcamos
surpreendidos”.
Durante sua pesquisa de campo, estudou os
impactos do desforestamento e garante que a
experiência foi melhor do que poderia esperar.
“Tive a oportunidade de conhecer tantos
animais e plantas, isso não chega nemaos pés
das experiência de campo que se poderia ter
na Holanda. Coletei vários dados e escrevi a
minha tese, que pode
ser conferida online”
.
E N T R E V I S TA