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Susana Alves-Jas
nasceu no Rio Grande do Sul, na região da Serra, Licenciada em História e Pós-Graduada em História da América Latina pela Universidade de Caxias do Sul. Gosta de música, passear, fotografia, de estar com a família, AMA animais e conhecer novas culturas.
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Idosos

Susana Jas

 

Pensei em escrever algo sobre estes artigos, mas, acredito que simples tradução será suficiente.
A violência e o abandono não são “privilégio” de países ditos “pobres” como o Brasil.
Novamente: o ser humano ainda é cheio de maldade e isso não é nenhum acidente geográfico.

 

 

IDOSOS NA “ESQUINA” ONDE A VIOLÊNCIA ACONTECE


(Tradução do artigo do jornal “Spits” de 1 de agosto de 2007)

O vovô já não é mais o “rei no trono”.
Não há mais respeito algum aos idosos. Mais de 100.000 idosos são maltratados todos os dias na Holanda.

Um avô de 78 anos foi morto na segunda-feira, dia 30/07/2007.  O principal suspeito é o seu neto de 30 anos.

É apenas um fato bizarro acontecendo ?
Na maior parte do tempo,  é a própria família que agride seus parentes idosos. “A imagem social de que a família cuida com amor e respeito seus familiares idosos já não existe há muito tempo”, diz Jolly van der Velden, funcionária da Seção da GGD responsável pelo atendimento aos idosos na Holanda, situada em Haia.

Os acusados são em 28% dos casos parceiros ou ex-parceiros e 46% crianças ou netos e em outros 7% outros membros da família.
Esses dados são de acordo com registros da plataforma de reclamações nacional de 2006, que luta contra a violência e maus tratos aos idosos.

Por quê ?

Serão os avôs e as avós monstros aqui na Holanda ?
O triste é que em 75% dos casos, a violência é calculada.
“Pode acontecer que a pessoa que ataque tenha problemas com heroína ou doenças mentais,também, podem haver problemas que aconteceram no passado.”

Colocando os tipos da violência aos idosos de primeiro a terceiro lugar obtemos:
terceiro – violência física
segundo e primeiro- Maus tratos  psicológicos e financeiros. Ameaçar, insultar e roubar cartões de banco e cartões de crédito.
Esses idosos moram, na maioria das vezes, sozinhos e dependem de outras pessoas. Eles são trancados em casa, suas correspondências desaparecem e seus telefones, muitas vezes, escondidos. Quando eles moram com a pessoa que os ataca, não têm nenhuma chance de reclamar ou pedir ajuda.

Abuso sexual também acontece. Coisas como, obrigá-los a assitir filmes pornográficos. Dar-lhes pouco para comer e beber, não dar roupas quentes o suficiente, não dar os remédios de acordo com as prescrições.  Também os maus tratos se estendem para a higiene: nada de banhos, sem roupas limpas, etc...

O pior problema parece ser que os idosos dependem dos agressores.  Eles precisam de ajuda e, muitas vezes, o agressor é o único que poderia lhes dar alguma ajuda. A maioria desses maus tratos não são reportados para a polícia, apenas 0.4%. Os idosos reclamam que, estando em um lar para idosos ou asilo, 9% das queixas é feita pela família, com sua versão.

A faixa etária dos idosos mencionados nesses levantamentos, fica em torno de 79 anos. Haia tem um centro único para receber e atender idosos maltratados e que não têm outro lugar para ir.

*****

Idosos fogem da Holanda com medo da eutanásia

Segundo artigo do site Portal da Familia, baseado na notícia do DW-WORLD.DE, asilo na Alemanha converte-se, desde 2003, em abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem vítimas de eutanásia a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano, sendo um quarto sem aprovação do paciente.

Ainda de acordo com a publicação do site: Estudo justifica temores – Uma análise feita pela Universidade de Göttingen de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais crimes na Justiça.

Os médicos justificaram como motivo principal de 60% dos casos de morte antecipada a falta de perspectiva de melhora dos pacientes, vindo em segundo lugar a incapacidade dos familiares de lidar com a situação (32%). A eutanásia ativa é a causa da morte de quatro mil pessoas por ano na Holanda.

Margem para interpretação fatal – A liberalidade da lei holandesa deixa os médicos de mãos livres para praticar a eutanásia de acordo com a sua própria interpretação do texto legal. A lei determina que a eutanásia só pode ser permitida por uma comissão constituída por um jurista, um especialista em ética e um médico. Na falta de um tratamento para melhorar a situação do paciente, o médico é obrigado a pedir a opinião de um colega. Mas na prática a realidade é outra, segundo os críticos da eutanásia e o resultado da análise que a Universidade de Göttingen fez de sete mil casos de morte assistida na Holanda.

Fonte: www.portaldafamilia.org

 

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