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O Acto Único Europeu e a realização do mercado interno
Em 1985 assinou‑se um novo tratado que estabeleceu regras destinadas a aproximar ainda
mais os países da Comunidade Europeia em domínios muito importantes.
O Mercado Comum aperfeiçoou‑se e passou a chamar‑se Mercado Interno. Além da liber‑
dade no comércio dos produtos passou a haver mais facilidades para a circulação das
pessoas e para os investimentos e a criação de empresas.
Uma boa parte dos recursos financeiros da Comunidade
Europeia passou a ser distribuída aos países ou às regiões
menos desenvolvidas para poderem progredir mais rapi‑
damente e melhorar o nível de vida dos cidadãos.
A investigação científica e tecnológica recebeu novos apoios
e incentivos, considerando‑se que a inovação e a ciência são
garantias de progresso.
O Tratado de Maastricht
Em 199 , um novo tratado mudou o nome do grupo. Em vez de CEE passou a chamar‑se
União
Europeia
(UE). Desta vez os países uniram esforços para, entre outras coisas, melhorarem a
Educação e a Saúde. E criaram uma novidade: a cidadania da União.
A cidadania da União significa o seguinte:
Todas as pessoas que nasceram num dos países membros têm direito a considerar‑se
cidadãos europeus e os passaportes passaram a ser iguais.
Se um cidadão europeu andar em viagem na Ásia e precisar de ajuda num sítio onde não
haja representantes do governo do seu país tem direito ao apoio dos representantes do
governo de qualquer outro país da União.
Uma pessoa, que viva noutro país da União pode votar nas eleições para o Parlamento
Europeu e nas eleições autárquicas e até pode ser eleito presidente da Câmara.
Decidiu‑se também que haveria uma moeda única, ou seja uma União Económica e Monetá‑
ria, e ainda um
Banco Central Europeu
que contribuísse para a estabilidade monetária e para
diminuir a inflação.